Ela havia encontrado um jardim.
Onde estava não era sua casa, mas achava o lugar bonito.
Sorriu pela primeira vez naquele dia quando uma joaninha subiu na sua mão,
sentiu as pequenas patas roçando-lhe os dedos enquanto o inseto passeava entre
seus dedos. Se agachou e depositou o inseto junto as plantas próximas. Avistou
de longe um botão de flor, uma flor cor amarelo canário
- Vou te chamar de Helena, igual a minha mãe.
Arrancou a flor da terra, Helena, foi até o jazigo de Helena
e a depositou. Continuou brincando no jardim do cemitério, enquanto a flor,
prematuramente arrancada, murchava, assim como sua mãe.
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